Nestes tempos pós-modernos em que predomina o relativismo moral, provocando com frequência a inversão de valores, é de considerável importância a existência de referências para que se possa balizar, visualizar com mais concretude o correto, o justo e o verdadeiro.
O Departamento de Polícia Federal, construído por seus servidores, tem se mostrado no presente cenário nacional como uma destas referências sob diversos aspectos; como uma das instituições estatais com mais credibilidade por parte dos cidadãos brasileiros, a PF e os seus servidores são exemplos no mérito da conduta profissional e nos hábitos e práticas saudáveis.
Estes últimos são claramente notáveis nos servidores da SR/CE que participam de diversos eventos esportivos, tais como a Meia Maratona de Fortaleza, Circuito das Estações Adidas Primavera-Verão, a Corrida Iguatemi e a Corrida Pague Menos; contando com o apoio de seu Sindicato e da ASPOFECE, além de outras instituições, para a participação em todos estes; sendo destaques no podium, especialmente na modalidade de corrida, as servidoras Kátia Rocha, Carla Behrmann e Edivanda, e o servidor Ramos.
Nesta corrente de conquistas, os servidores da SR/CE participarão da XVIII Meia Maratona Internacional do Rio de Janeiro no mês de agosto, na qual a nossa expectativa é de no mínimo um destaque de ordem nacional.Horácio Dídimo Ferreira Barbosa Vieira é professor aposentado do Departamento de Letras e Literatura e da Pós-Graduação em Letras da Universidade Federal do Ceará. Formado em Direito (UERJ) e Letras (UFC), é Mestre em Literatura Brasileira (UFPB) e Doutor em Literatura Comparada (UFMG). É membro da Academia Cearense de Letras, da Academia Cearense da Língua Portuguesa, da Academia de Letras e Artes do Nordeste, da Academia Brasileira de Hagiologia, da Academia de Ciências Sociais do Ceará e da Associação Brasileira de Bibliófilos; é ainda sócio honorário da Academia Fortalezense de Letras e sócio correspondente da Academia de letras e Artes Mater Salvatoris (Salvador – Bahia). Além disto, Horácio Dídimo é pai do sindicalizado Carlos Horácio Camurça.
Segundo entrevista concedida ao jornal O Povo na edição de 04 de abril de 1998; em que conversou sobre o cerne da sua obra, a literatura infantil, tema que lhe rendeu o doutorado em Minas Gerais, e sobre a estrutura trinitária de sua literatura: som, silêncio e sentido; Horácio Dídimo é tímido e de poucas palavras.
Mesmo quando escreve livros como A estrela azul e o almofariz, lançado pela coleção Alagadiço novo, ou uma tese de doutorado como Ficções lobatianas: Dona Aranha e seis aranhinhas no sítio do picapau amarelo, Horácio Dídimo o faz como quem procura no verso simples e na idéia concisa a alegria de uma criança em desbravar o universo de Monteiro Lobato, Lewis Carroll, Christian Andersen ou dos irmãos Grimm.
De fato, ele próprio fã de toda essa turma, desde sempre esteve envolvido com a literatura infantil. Fosse no choque que levou quando soube pelo rádio da morte de Monteiro Lobato - morria para o pequeno Dídimo quem ele considerava um membro de sua família -, fosse como professor universitário, através de suas aulas na disciplina de literatura infantil na UFC. Disciplina essa que acabou incentivando-o a escrever para crianças.
Assim, o poeta pessimista e irônico de livros como Tempo de Chuva, redescobriu a esperança e a alegria em sua obra e passou também a publicar títulos como O passarinho carrancudo, Histórias do mestre Jabuti, Festa no mercadinho e As reinações do rei.
Por essas e por outras, então, Dídimo foi escolhido para ser o entrevistado do caderno que trata justamente desse tema no jornal O Povo. Sem muito jeito para grandes conversas, o professor recebeu os jornalistas em sua casa com uma timidez só comparável ao seu entusiasmo sempre que o assunto envolve Lobato e cia. Em pouco mais de meia hora de entrevista, falou sobre seu contato com a literatura infantil, sobre as dificuldades e os problemas que envolvem o gênero atualmente e disse que não faz distinção entre o escritor de livros para adultos e esse outro poeta.
"Na verdade são caminhos paralelos que eu não consigo distinguir. A minha literatura, o meu ensaio, a minha poesia têm muito de literatura infantil".
Segue o link da reprodução da respectiva entrevista de 1998 no sítio eletrônico do jornal O Povo: Clique aqui
Em abril deste corrente ano o Sindicato dos Policiais no Estado do Ceará (SINPOF-CE) ajuizou ação coletiva objetivando que o Departamento de Policia Federal (DPF) seja obrigado a limitar o horário de trabalho dos policiais plantonistas em 44 horas semanais. Isto porque, atualmente, o regime de plantão de 24h/72h enseja ao servidor plantonista o cumprimento de uma jornada de trabalho mínima de 48 horas semanais, em completo descompasso com a previsão constitucional inserta no art. 7ª, inciso XIII.
Evidentemente, a ação não tem, sob qualquer hipótese, a intenção de prejudicar qualquer servidor do DPF. Seu objetivo é tão somente de resguardar o policial de uma intensa e desgastante sobrecarga de trabalho que acaba por prejudicar sua integridade física e mental.
Ressalve-se que as folhas de ponto que nos foram voluntariamente disponibilizadas pelos sindicalizados foram anexadas aos autos do processo no único e claro intuito de demonstrar que a Administração está exigindo uma jornada semanal superior às 44 horas semanais, sem que haja a devida compensação dessa extrapolação de jornada ou pagamento de horas extras (possibilidade esta atualmente vedada pela lei após a implantação do subsídio como remuneração dos servidores policiais).
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